sábado, 26 de fevereiro de 2011

O que foi feito de mim?

Passando como um espectro vagueando pelo mundo,
como diz meu amigo Daniel, para deixar algumas palavras
aqui registradas.
Saboreiem uma parte do poema dispersão
por Mário de Sá-Carneiro:



"Perdi-me dentro de mim
Porque eu era labirinto
E hoje, quando me sinto.
É com saudades de mim.

Passei pela minha vida
Um astro doido a sonhar.
Na ânsia de ultrapassar,
Nem dei pela minha vida...

Para mim é sempre ontem,
Não tenho amanhã nem hoje:
O tempo que aos outros foge
Cai sobre mim feito ontem."

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