quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008



Era uma menina que gostava de inventar uma explicação para cada coisa.

Explicação é uma frase que se acha mais importante do que a palavra.
As pessoas até se irritavam, irritação é um alarme de carro que dispara bem no meio de seu peito, com aquela menina explicando o tempo todo o que a população inteira já sabia. Quando ela se dava conta, todo mundo tinha ido embora. Então ela ficava lá, explicando, sozinha.

Solidão é uma ilha com saudade de barco.
Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança pra acontecer de novo e não consegue.
Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo.

Autorização é quando a coisa é tão importante que só dizer "eu deixo" é pouco.
Pouco é menos da metade.
Muito é quando os dedos da mão não são suficientes.

Desespero são dez milhões de fogareiros acesos dentro de sua cabeça.
Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.
Agonia é quando o maestro de você se perde completamente. Preocupação é uma cola que não deixa o que não aconteceu ainda sair de seu pensamento.

Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa.
Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára.
Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.

Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista.
Renúncia é um não que não queria ser ele.
Sucesso é quando você faz o que sempre fez só que todo mundo percebe.

Vaidade é um espelho onisciente, onipotente e onipresente. Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora.
Orgulho é uma guarita entre você e o da frente.
Ansiedade é quando faltam cinco minutos sempre para o que quer que seja.

Indiferença é quando os minutos não se interessam por nada especialmente.
Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.
Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.

Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.
Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.
Alegria é um bloco de Carnaval que não liga se não é fevereiro.

Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.
Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.
Decepção é quando você risca em algo ou em alguém um xis preto ou vermelho.

Desilusão é quando anoitece em você contra a vontade do dia.
Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente, mas, geralmente, não podia.
Perdão é quando o Natal acontece em maio, por exemplo.

Desculpa é uma frase que pretende ser um beijo.
Excitação é quando os beijos estão desatinados pra sair de sua boca depressa.
Desatino é um desataque de prudência.

Prudência é um buraco de fechadura na porta do tempo.
Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.
Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.

Emoção é um tango que ainda não foi feito.
Ainda é quando a vontade está no meio do caminho.
Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.

Desejo é uma boca com sede.
Paixão é quando apesar da placa "perigo" o desejo vai e entra.

Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado. Não. Amor é um exagero...
Também não. É um desadoro... Uma batelada? Um enxame, um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego? Talvez porque não tivesse sentido, talvez porque não houvesse explicação, esse negócio de amor ela não sabia explicar, a menina.

**Adriana Falcão

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Um pouco de politicagem



Todo o mundo está alarmado com a crise econônima, mas o governo brasileiro tem a solução: redução de impostos, claro. É engraçado como as coisas acontecem. Eles sempre dizem que não podem reduzir os impostos, porque senão não tem como investir e completar as obras públicas, mas a parte mais engraçada vem agora, os salários dos deputados e dos vereadores é bastante alto, não concorda?
E por que não houve a redução desses impostos antes?
Tudo isso pra roubar ainda mais dinheiro dos consumidores? Mas para onde será que vai esse dinheiro? Será que vai para os burgueses ou para os políticos? Talvez isso já nem importe mais, ambos são iguais. E nós é quem pagamos a conta dessa festa.

Abra o OLHO.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Vamos falar de solidão....



A Solidão....seria um mal atual ou ela sempre esteve presente entre nós??
Por que se sentir assim??

"Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: "Digam o que disserem, o mal do século é a solidão". Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias.

Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas. E saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.

Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida?

Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.

Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.

Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos Orkut, o número que comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra ser sozinho!".

Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.

Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa. Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega.

Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta.

Mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois.

Quem disse que ser adulto é ser ranzinza? Um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: "vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida".

Antes idiota que infeliz!"

Arnaldo Jabor

Paciência



OBS: Vídeo baixado do youtube. Autor por favor entrar em contato. Obrigada.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008



Oie galera. Aqui fala uma viciada em twilight. Aparentemente esse poderia ser apenas mais um romance adolescente, mas é muito mais que isso. A eternidade começa agora.
Preparados então???

Vamos lá. Twilight ou Crepúsculo estréia no Brasil dia 19 de Dezembro, na verdade dia 18 na sessão da meia-noite. Não tem como não se apaixonar por esses dois, principalmente quando você ler o livro, porque quem já leu sabe que quando você abre o livro você deixa de ser o leitor, o expectador e passa a ser o personagem, você vive twilight. Cada descrição você chega a sentir o perfume do Edward e da Bella. Enfim, é simplismente completo, ação, suspense, romance e drama tudo em uma só história. Mas não pense que tudo acaba no primeiro livro, quando eu terminei o primeiro chorei de ódio porque pensava que não tinha uma continuação, mas bastou alguns cliques no google para acompanhar o resto da saga. Lua Nova é o segundo livro e já está sendo vendido no Brasil, depois veio Eclipse cujo lançamento no Brasil está marcado para o dia 15 de Janeiro de 2009, e por último Breaking Dawn (que na minha humilde opinião é o melhor depois de Twilight). Além desses livros ainda há um que não é oficial, é o primeiro livro na versão do Edward, que a autora fez para ajudar o ator na interpretação do vampiro, conhecido como Midnight Sun.
Eu como uma viciada que sou já li todos e não consegui esperar a estréia do filme também (rsrsss), mas minha presença no cinema já está confirmada.
O filme também está muito bom, embora o livro te deixe mais livre para imaginar, o filme te envolve numa atmosfera de mistério, pena que seja tão rápido. Então a todos que são apaixonados como eu espero que apreciem o filme e que leiam todos os livros, e aos que não são ainda, o convite já está feito, venha também se envolver neste clima twilight.


Bjux a todos da NSLR.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008


"Há quem diga que todas as noites são de sonhos.
Mas há também quem garanta que nem todas, só as de verão. No fundo, isto não tem muita importância.
O que interessa mesmo não é a noite em si, são os sonhos. Sonhos que o homem sonha sempre, em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado."

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

*metaRL*

free lindens



Se você joga second life e quer uma maneira fácil de conseguir lds é só acessar o metaRL e participar você também de um dos sites mais divertidos da net.Nele você pode encontrar vários jogos e formas de conversar com pessoas de todas as partes do mundo.


free imvu credits

sábado, 18 de outubro de 2008

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Procura...........



Procura

Sempre que procuro alguém pra falar

Procuro você

Sempre que procuro alguém pra escutar

Procuro você

Sempre que procuro alguém pra me acalmar

Procuro você

Mesmo quando não tenho o que procurar

Procuro você

E quando não tiver mais ninguém pra procurar

Será você que eu acharei


Stephanie Rodrigues

Uma Flor


Uma Flor

Uma flor olhava para o céu
Na imensidão azul ela se perdia
Ali sozinha ninguém jamais notaria
O quão triste seria seu fim

E mesmo que lhe arrancassem os pedaços
Ela não deixaria de exalar seu perfume
Não abandonaria um só dia sua condição de flor
E frio o fim chegou

Com um inverno rigoroso
O vento a despedaçou
Sobrou apenas na lembrança
O perfume daquela flor

Stephanie Rodrigues

terça-feira, 3 de junho de 2008

Quero apenas te dizer...



Quero apenas dizer...

Queria te dizer, quando os meus olhos,

Vagueiam pela noite escura é a sua luz

Que eu procuro.

Você me faz tanta falta que chega a doer meu peito.

Meu corpo frágil fica sem jeito.

Eu só queria me acomodar em seus braços.

É como sentir o calor do Sol aquecendo meu corpo.

Quando meus pensamentos ficam expostos,

Há perguntas e indagação,

Sinto-me ausente e sinto você longe do meu coração.

Eu só queria poder dizer o quanto eu te amo.

Que dentro do meu coração fervilha a emoção.

Queria compreender melhor as razões sem soluções,

De um amor sem nenhuma pretensão.

Quero tão pouco de ti...

Quero apenas te olhar...

Sentir meus pés firmes no chão,

Deixar de voar na imaginação,

Passar acreditar um pouco mais nos seres humanos.

Queria dizer que dentro de mim existe o melhor

Sentimento, o melhor amor, que eu poderia doar-te,

Quando um dia precisares.

Quero apenas te dizer que o tempo que eu vivi com você

Foi o melhor tempo do meu viver...

Quero apenas dizer...

Que preciso de você!

Izaura N Soares

terça-feira, 27 de maio de 2008

2012:O Ano em que perderemos contato

2012: O ano em que perderemos contato

Entre o final de agosto e os primeiros dias de setembro de 1859, grandes auroras boreais puderam ser vistas no céu de vários pontos do planeta. O belo espetáculo de luzes esverdeadas foi documentado nos EUA, em partes da Europa, Japão, Austrália e até mesmo no México (!). E o telégrafo deixou de funcionar em vários desses lugares. Não se sabia o que era, mas descobriram logo: era uma imensa tempestade solar - a maior já documentada. Foi quando se descobriu que elas podem ser belíssimas, mas comprometem os sistemas elétricos.Em março de 1989, uma tempestade solar intensa afetou os canadenses da região de Quebec. A rede elétrica foi a pico e entrou em colapso. O blecaute durou nove horas e deixou sem energia mais de 6 milhões de pessoas. Na Bolsa de Valores de Toronto, quatro discos rígidos de computador pararam de funcionar um após o outro. O pregão congelou - nem o backup continuava de pé - enquanto a equipe de suporte técnico tentava em vão localizar o causador do mistério. Mais de 6 mil satélites saíram de suas órbitas.O fato é que várias tentativas de prever com exatidão as tempestades solares falharam. Mas há um indício inegável: as manchas solares desaparecem da superfície do Sol alguns anos antes do acontecimento: é a tal calmaria antes da tempestade. E isso aconteceu em 2006. Mausumi Dikpati, do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica (NCAR), prevê uma tempestade ainda maior do que a de 1989 (só perderá pra de 1859). E a data, segundo ele, é 2012.EFEITOSO primeiro equipamento a ser afetado será o sistema de GPS. Atravessar o Oceano Atlântico de veleiro, nessa época, não será uma boa idéia. Principalmente no hemisfério norte, é bem possível que a rede elétrica pare de funcionar aqui e ali. Esta será a primeira tempestade solar intensa que viveremos em plena era da Internet, das redes sem fio WiFi, do GPS de uso vasto. Somos totalmente eletrônicos, digitais. Mas, diferentemente da tecnologia do século 15, a do século 21 é susceptível aos humores da estrela mais próxima. HDs vão deixar de funcionar de uma hora para a outra sem que seus donos compreendam o motivo.A tempestade começa na superfície do Sol, com um vento solar. É um vento rápido, forte, carregado de prótons e elétrons que são lançados no espaço. A carga afeta os vários planetas do Sistema Solar de forma diferente. O campo eletromagnético da Terra nos protege na maioria das vezes da radiação - mas, nos picos da tempestade, não há jeito que nos salve. Ela vem.O primeiro resultado é o aquecimento da atmosfera. O ar esquenta, a atmosfera se dilata e abocanha um naco que antes pertencia ao espaço. O resultado prático é que satélites de órbita baixa, repentinamente, não estão mais em órbita e sim na atmosfera. Se bobear, alguns caem.A radiação de prótons e íons que entram no planeta afeta os microchips. Eles param de funcionar. Sim, existem chips resistentes a este tipo de radiação - fundamentais para satélites ou naves espaciais. Mas aqueles encontrados dentro de nossos computadores não são assim. Outra conseqüência da tempestade solar é que ela induz corrente - sim, surge energia elétrica do nada. Em Quebec, o que ocorreu foi isso. Ao encontrar as linhas elétricas, os elétrons se concentraram ali. Deu sobrecarga, o sistema parou. Naquela primeira vez em que uma tempestade assim foi documentada, em 1859, enquanto vários telégrafos paravam de funcionar, ao menos dois operadores descobriram, estupefatos, que podiam continuar sua conversa normalmente mesmo após desligarem suas baterias. A linha estava eletrificada.Ha uma saída, claro: fazer suas casas como uma Gaiola de Faraday (pondo fios do telhado até o chão, enterrando-se metros abaixo da superfície). Serve para desviar a eletricidade estática e proteger seu interior. Não custa dizer que a idéia é simples, eficiente, mas é bom contratar um engenheiro para desenhá-la.
O SOL, ESTE DESCONHECIDO
Em setembro de 1994 foram detectadas fortes perturbações no campo magnético terrestre, com alterações importantes como a orientação migratória das aves e cetáceos e inclusive o funcionamento da aviação.Em 1996, a sonda espacial Soho descobre que o Sol não apresenta vários, mas somente um campo magnético homogeneizado. Em 1997 aconteceram violentas tempestades magnéticas no Sol e em 1998 a NASA detectou a emissão de um potente fluxo de energia vindo do centro da galáxia; onda que ninguém soube explicar.No dia 15 de agosto de 1999 aconteceu uma misteriosa explosão vindo do espaço e por causa disso algumas estrelas ficaram em eclipse durante horas. As radiações das ondas de radio, raios gama e raios X multiplicaram sua intensidade em 120%. Os astrônomos Richard Berendzen e Bob Hjellming, do Observatório Radio-astronômico do Novo México (EUA), qualificaram esse fenômeno como um enigma "digno de uma investigação minuciosa".No dia 20 de janeiro de 2005, uma surpreendente tempestade solar alcançou a Terra com sua máxima radiação 15 minutos após as explosões. Normalmente, demorariam 2 horas para chegar aqui. Segundo Richard Mewaldt, do Califórnia Institute of Technology, foi a mais violenta e mais misteriosa dos últimos 50 anos.Os cientistas acreditavam que as tempestades se formavam na coroa solar pelas ondas de choque associadas a erupções do plasma. Entretanto, neste caso parece ter-se originado estranhamente no interior do astro-Rei, segundo afirmou o professor Robert Lin, da Universidade da Califórnia.Os astrônomos ficaram perplexos. O professor Lin – principal pesquisador do satélite Reuven Ramaty High Energy Solar Spectroscopic Imager (RHESSI) – expressou sua conclusão com uma frase muito simples: "Isso significa que realmente não sabemos como o Sol funciona".Resumindo: O inusitado fenômeno de 20 de janeiro de 2005 acabou com os modelos de estudos da nossa ciência sobre o assunto.E porque o Sol produziu uma atividade tão intensa e anômala neste momento? O pico máximo de atividade da nossa estrela - no seu ciclo principal de 11 anos - aconteceu no ano 2000. Em 2004 os físicos solares observaram uma ausência total das manchas, onde isso sempre anuncia a proximidade de alguma atividade no Sol. Essa atividade mínima só deveria ocorrer em 2006 (como ocorreu), alguns anos antes da máxima, prevista para 2010 ou 2012.
CALENDÁRIO MAIA2012
ressurgiu com força total nas fofocas esotéricas por conta do fim do calendário Maia se dar exatamente neste ano. Coincidência? Talvez, mas o calendário deles (cuja origem se perdeu, mas que provavelmente remonta aos Olmecas) é bem resolvido, fechadinho, em Eras (que equivalem a 13 Baktuns). Segundo suas tradições, ao final de cada Era o mundo é destruído e recriado. A recriação do mundo na nossa Era atual se deu em 3114 a.C. e termina numa sexta, 21 de dezembro de 2012. Essa data, ao contrário da piada que diz que eles simplesmente se cansaram de escrever, não foi escolhida à toa. Nesse dia se dará um alinhamento astronômico muito raro, onde o Sol, no Solstício de inverno, que ocorrerá exatamente às 11:11 do horário universal (UTC), estará alinhado com o centro da nossa galáxia na Via Láctea. Isto marcará o final da Era correspondente ao "Quinto Sol" e o começo de outro ciclo cósmico, chamado "Sexto Sol".Segundo as profecias Maias, a causa física desse término é que o Sol receberia um raio oriundo do centro da galáxia e emitiria una imensa "chama radioativa" que transmitiria a radiação à Terra e, conseqüentemente, a todo o sistema solar. Este evento acontece antes do começo de um novo ciclo cósmico. De acordo com eles, já ocorreram cinco ciclos de 5125 anos, completando uma série de 25.625 anos, período muito próximo ao da "precessão dos equinócios", conhecido como "Ano Platônico" ou "Grande ano Egípcio", correspondente a um ciclo completo formado por 12 eras astrológicas (25.920 anos). Cada ciclo finaliza o prazo de uma humanidade (raça) na Terra – primeiro a destruição, seguida pela regeneração que traz o ciclo seguinte, o "Sol". No começo são feitas sincronizações da "respiração" de todas as estrelas, planetas e seres.No dia 11 de agosto de 3113 a.C. os Maias fixaram o nascimento do "Quinto Sol" – A era atual – cujo final será em 2012. A era da água acabou com o dilúvio, a seguinte foi com uma chuva de fogo e a nossa - chamada de "Era do Movimento" - chegará ao fim com violentos terremotos, erupções vulcânicas e furacões devastadores. A mitologia de várias culturas antigas fala de inundações catastróficas que aconteceram há uns 12.000 anos e de misteriosas chuvas de fogo, há cerca de 5000 anos, sendo que pesquisadores como Maurice Cotterell a associam a um grande cometa que cruzou a atmosfera terrestre.A profecia Maia também descreve os 20 anos anteriores ao primeiro dia do "Sexto Sol" com certo detalhe. Este ciclo menor, denominado Katum, já chegou a quase dois terços da sua duração total. Ele nos permite verificar até que ponto da atualidade foram cumpridas suas profecias e conseqüentemente, decidirmos se seus acertos merecem suficiente credibilidade. O último Katum – denominado por eles "o tempo do não tempo" - teve início no ano de 1992 do nosso calendário, logo após a um eclipse do Sol que eles profetizaram para o dia 11 de julho de 1991 (e que aconteceu realmente). Segundo o Chilam Balam (livro sagrado Maia) após sete anos do início do último Katum (1999) começa uma era de escuridão e os desastres na terra (terremotos, furações e erupções vulcânicas) aumentariam consideravelmente.O eclipse de 11 de agosto de 1999 de fato inaugurou um período de cataclismos naturais: No dia 7 desse mesmo mês houve um terremoto de 5.9° (escala Richer) na Grécia, com 218 mortos. Dia 8, inundações catastróficas na China com milhares de mortos. Dia 17, um terremoto de 7.4º na Turquia com 15.000 mortos. Dia 20, um terremoto de 7.6º em Taiwan, com 2.000 mortos. Dia 22, uma cadeia de terremotos entre 2º e 5.2º em todo o planeta. Um terremoto em Oaxaca (México), seguido de grandes incêndios devido a explosões de gás com mais de 100 mortos, e dia 10 de outubro as chuvas produziram 300 mortos e 500.000 afetados também no México.Não se trata de uma lista exaustiva de catástrofes, são somente alguns fenômenos que aconteceram nos dois meses posteriores ao eclipse de agosto.As profecias Maias também falam da aparição de um cometa com alta probabilidade de impacto com a terra.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

O JULGAMENTO




Suje-se Gordo!


Machado de Assis




UMA NOITE, há muitos anos, passeava eu com um amigo no terraço do Teatro de São Pedro de Alcântara. Era entre o segundo e o terceiro ato da peça A Sentença ou o Tribunal do Júri. Só me ficou o título, e foi justamente o título que nos levou a falar da instituição e de um fato que nunca mais me esqueceu.— Fui sempre contrário ao júri, — disse-me aquele amigo, — não pela instituição em si, que é liberal, mas porque me repugna condenar alguém, e por aquele preceito do Evangelho; "Não queirais julgar para que não sejais julgados". Não obstante, servi duas vezes. O tribunal era então no antigo Aljube, fim da Rua dos Ourives, princípio da Ladeira da Conceição.Tal era o meu escrúpulo que, salvo dois, absolvi todos os réus. Com efeito, os crimes não me pareceram provados; um ou dois processos eram mal feitos. O primeiro réu que condenei, era um moço limpo, acusado de haver furtado certa quantia, não grande, antes pequena, com falsificação de um papel. Não negou o fato, nem podia fazê-lo, contestou que lhe coubesse a iniciativa ou inspiração do crime. Alguém, que não citava, foi que lhe lembrou esse modo de acudir a uma necessidade urgente; mas Deus, que via os corações, daria ao criminoso verdadeiro o merecido castigo. Disse isso sem ênfase, triste, a palavra surda, os olhos mortos, com tal palidez que metia pena; o promotor público achou nessa mesma cor do gesto a confissão do crime. Ao contrário, o defensor mostrou que o abatimento e a palidez significavam a lástima da inocência caluniada.Poucas vezes terei assistido a debate tão brilhante. O discurso do promotor foi curto, mas forte, indignado, com um tom que parecia ódio, e não era. A defesa, além do talento do advogado, tinha a circunstância de ser a estréia dele na tribuna. Parentes, colegas e amigos esperavam o primeiro discurso do rapaz, e não perderam na espera. O discurso foi admirável, e teria salvo o réu, se ele pudesse ser salvo, mas o crime metia-se pelos olhos dentro. O advogado morreu dois anos depois, em 1865. Quem sabe o que se perdeu nele! Eu, acredite, quando vejo morrer um moço de talento, sinto mais que quando morre um velho... Mas vamos ao que ia contando. Houve réplica do promotor e tréplica do defensor. O presidente do tribunal resumiu os debates, e, lidos os quesitos, foram entregues ao presidente do Conselho, que era eu.Não digo o que se passou na sala secreta; além de ser secreto o que lá se passou, não interessa ao caso particular, que era melhor ficasse também calado, confesso. Contarei depressa; o terceiro ato não tarda.Um dos jurados do Conselho, cheio de corpo e ruivo, parecia mais que ninguém convencido do delito e do delinqüente. O processo foi examinado, os quesitos lidos, e as respostas dadas (onze votos contra um); só o jurado ruivo estava quieto. No fim, como os votos assegurassem a condenação, ficou satisfeito, disse que seria um ato de fraqueza, ou coisa pior, a absolvição que lhe déssemos. Um dos jurados, certamente o que votara pela negativa, — proferiu algumas palavras de defesa do moço. O ruivo, — chamava-se Lopes, — replicou com aborrecimento:— Como, senhor? Mas o crime do réu está mais que provado.— Deixemos de debate, disse eu, e todos concordaram comigo.— Não estou debatendo, estou defendendo o meu voto, continuou Lopes. O crime está mais que provado. O sujeito nega, porque todo o réu nega, mas o certo é que ele cometeu a falsidade, e que falsidade! Tudo por uma miséria, duzentos mil-réis! Suje-se gordo! Quer sujar-se? Suje-se gordo!"Suje-se gordo!" Confesso-lhe que fiquei de boca aberta, não que entendesse a frase, ao contrário; nem a entendi nem a achei limpa, e foi por isso mesmo que fiquei de boca aberta. Afinal caminhei e bati à porta, abriram-nos, fui à mesa do juiz, dei as respostas do Conselho e o réu saiu condenado. O advogado apelou; se a sentença foi confirmada ou a apelação aceita, não sei; perdi o negócio de vista.Quando saí do tribunal, vim pensando na frase do Lopes, e pareceu-me entendê-la. "Suje-se gordo!" era como se dissesse que o condenado era mais que ladrão, era um ladrão reles, um ladrão de nada. Achei esta explicação na esquina da Rua de São Pedro; vinha ainda pela dos Ourives. Cheguei a desandar um pouco, a ver se descobria o Lopes para lhe apertar a mão; nem sombra de Lopes. No dia seguinte, lendo nos jornais os nossos nomes, dei com o nome todo dele; não valia a pena procurá-lo, nem me ficou de cor. Assim são as páginas da vida, como dizia meu filho quando fazia versos, e acrescentava que as páginas vão passando umas sobre outras, esquecidas apenas lidas. Rimava assim, mas não me lembra a forma dos versos.Em prosa disse-me ele, muito tempo depois, que eu não devia faltar ao júri, para o qual acabava de ser designado. Respondi-lhe que não compareceria, e citei o preceito evangélico; ele teimou, dizendo ser um dever de cidadão, um serviço gratuito, que ninguém que se prezasse podia negar ao seu país. Fui e julguei três processos.Um destes era de um empregado do Banco do Trabalho Honrado, o caixa, acusado de um desvio de dinheiro. Ouvira falar no caso, que os jornais deram sem grande minúcia, e aliás eu lia pouco as notícias de crimes. O acusado apareceu e foi sentar-se no famoso banco dos réus, Era um homem magro e ruivo. Fitei-o bem, e estremeci; pareceu-me ver o meu colega daquele julgamento de anos antes. Não poderia reconhecê-lo logo por estar agora magro, mas era a mesma cor dos cabelos e das barbas, o mesmo ar, e por fim a mesma voz e o mesmo nome: Lopes.— Como se chama? perguntou o presidente.— Antônio do Carmo Ribeiro Lopes.Já me não lembravam os três primeiros nomes, o quarto era o mesmo, e os outros sinais vieram confirmando as reminiscências; não me tardou reconhecer a pessoa exata daquele dia remoto. Digo-lhe aqui com verdade que todas essas circunstâncias me impediram de acompanhar atentamente o interrogatório, e muitas coisas me escaparam. Quando me dispus a ouvi-lo bem, estava quase no fim. Lopes negava com firmeza tudo o que lhe era perguntado, ou respondia de maneira que trazia uma complicação ao processo. Circulava os olhos sem medo nem ansiedade; não sei até se com uma pontinha de riso nos cantos da boca.Seguiu-se a leitura do processo. Era uma falsidade e um desvio de cento e dez contos de réis. Não lhe digo como se descobriu o crime nem o criminoso, por já ser tarde; a orquestra está afinando os instrumentos. O que lhe digo com certeza é que a leitura dos autos me impressionou muito, o inquérito, os documentos, a tentativa de fuga do caixa e uma série de circunstâncias agravantes; por fim o depoimento das testemunhas. Eu ouvia ler ou falar e olhava para o Lopes. Também ele ouvia, mas com o rosto alto, mirando o escrivão, o presidente, o teto e as pessoas que o iam julgar; entre elas eu. Quando olhou para mim não me reconheceu; fitou-me algum tempo e sorriu, como fazia aos outros.Todos esses gestos do homem serviram à acusação e à defesa, tal como serviram, tempos antes, os gestos contrários do outro acusado. O promotor achou neles a revelação clara do cinismo, o advogado mostrou que só a inocência e a certeza da absolvição podiam trazer aquela paz de espírito.Enquanto os dois oradores falavam, vim pensando na fatalidade de estar ali, no mesmo banco do outro, este homem que votara a condenação dele, e naturalmente repeti comigo o texto evangélico: "Não queirais julgar, para que não sejais julgados". Confesso-lhe que mais de uma vez me senti frio. Não é que eu mesmo viesse a cometer algum desvio de dinheiro, mas podia, em ocasião de raiva, matar alguém ou ser caluniado de desfalque. Aquele que julgava outrora, era agora julgado também.Ao pé da palavra bíblica lembrou-me de repente a do mesmo Lopes: "Suje-se gordo!" Não imagina o sacudimento que me deu esta lembrança. Evoquei tudo o que contei agora, o discursinho que lhe ouvi na sala secreta, até àquelas palavras: "Suje-se gordo!" Vi que não era um ladrão reles, um ladrão de nada, sim de grande valor. O verbo é que definia duramente a ação. "Suje-se gordo!" Queria dizer que o homem não se devia levar a um ato daquela espécie sem a grossura da soma. A ninguém cabia sujar-se por quatro patacas. Quer sujar-se? Suje-se gordo!Idéias e palavras iam assim rolando na minha cabeça, sem eu dar pelo resumo dos debates que o presidente do tribunal fazia. Tinha acabado, leu os quesitos e recolhemo-nos à sala secreta. Posso dizer-lhe aqui em particular que votei afirmativamente, tão certo me pareceu o desvio dos cento e dez contos. Havia, entre outros documentos, uma carta de Lopes que fazia evidente o crime. Mas parece que nem todos leram com os mesmos olhos que eu. Votaram comigo dois jurados. Nove negaram a criminalidade do Lopes, a sentença de absolvição foi lavrada e lida, e o acusado saiu para a rua. A diferença da votação era tamanha, que cheguei a duvidar comigo se teria acertado. Podia ser que não. Agora mesmo sinto uns repelões de consciência. Felizmente, se o Lopes não cometeu deveras o crime, não recebeu a pena do meu voto, e esta consideração acaba por me consolar do erro, mas os repelões voltam. O melhor de tudo é não julgar ninguém para não vir a ser julgado. Suje-se gordo! suje-se magro! suje-se como lhe parecer! o mais seguro é não julgar ninguém... Acabou a música, vamos para as nossas cadeiras.



quinta-feira, 3 de abril de 2008

Poesia e blá,blá,blá...

Recordações...

Eu sei que não posso voltar no tempo e consertar todos os meus erros,e é isso que me sufoca,consumindo minha alma.Esses fantasmas do passado assombram os mais simples dos meus pensamentos,tirando-me o sono.

Com uma só palavra eu poderia ter mudado todo o rumo da história,mas optei pelo medo,pelo convencional,e fiz o que as pessoas esperavam de mim ao invés de fazer o que eu queria verdadeiramente.Foi um impulso irracional ou talvez não acreditasse que aquilo realmente estaria acontecendo.No entanto acabou tudo,as brincadeiras,as conversas,as brigas,as poesias e aqueles olhares onde tudo ficava subentendido.

Foi entãoque eu sofri e percebi que fiz a maior besteira da minha vida ao deixar que alguém retirasse e levasse consigo parte do meu coração.Depois derramei muitas lágrimas,a vida se tornou insuportável e a esperança me machucava ainda mais.Mergulhei fundo na solidão e morri para o mundo por algum tempo.

No entanto,em um dia qualquer,os raios do sol me tocaram e fizeram com que eu acordasse desse pesadelo e voltasse à vida.O vento levou toda a tristeza e secou as lágrimas,já o mar lavou a alma e purificou o coração.E assim como a fênix eu emergi das cinzas deixando tudo guardado num baú que se chama passado.

Stephanie Rodrigues

quarta-feira, 19 de março de 2008

Tecnocult



Essa aqui é pra quem tem um z530 ou w300.

Eu gosto muito de procurar coisas novas pra colocar no meu cel e notei que muitas pessoas que tem um desses celulares não sabem onde encontrar coisas para "tunar" seu cel.Por isso resolvi postar alguns sites que podem te ajudar.

Nesses sites você pode encontrar programas para instalar no seu celular e no pc,temas,vídeos e conversores de vídeos,músicas, jogos,dentre outros.E é tudo de graça.^^

Um site que eu gosto muito e possui outras versões para outros celulares sony ericsson(Não precisa de cadastro):
www.myz530.com

Este possui versões para vários celulares(Nokia,samsung,etc.) e uma grande variedade,mas precisa de cadastro:
www.zedge.net

  • Para passar vídeos do pc pro cel precisa converter o formato pra MPEG4.Eu aconselho que você use o Any video converter.Se você quiser baixar o link está aí(é free):

http://baixaki.ig.com.br/download/Any-Video-Converter-Free.htm

  • Para você abrir os temas no pc e até criá-los use o Themes creator:

http://baixaki.ig.com.br/download/Sony-Ericsson-Themes-Creator.htm

  • E para passar músicas use o programa Disc2Phone:

http://www.sonyericsson.com/cws/support/products/software/z530i/disc2phonesetup15portuguese-brazilian?cc=br&lc=pt

domingo, 16 de março de 2008

Mercado Central


Tem lugar mais lindo q o Ceará?
E ainda tem língua própria...
Só pra quem pode.