sexta-feira, 19 de junho de 2009

Não consigo mais nem pensar...




Não consigo nem pesar mais. Não sei como pensar. Não sei como sentir.
Olho para ti e vejo-te no teu melhor e pior. Sei o que fazer para te animar mas não sei se posso ou se devo. Quando me olhas como mais atenção, o meu mundo dá saltos mortais…mortais… fico louco e amores por ti. Ou melhor, ateias a fogueira, reacendes os restos já queimados, aqueces as brasas acinzadas dos nossos casos e a tocha da esperança está de novo acesa… o meu campeonato começa.

Naquele momento tenho forças para levar tudo e todos à frente. Forças para saltar sobre qualquer barreira, coragem para me jogar de cabeça no maior dos precipícios. E que precipício. Tenho forças para… tenho forças para… para… achava que para todo. Mas afinal, afinal não tenho forças para nada. Já nem sequer para respirar, viver.

Começam a surgir barreiras outrora vencidas em sonhos. Barreiras tão fáceis de saltar como a facilidade que a chuva que cai dos céus tem em tocar o ar. Mas acontece que durante o salto a chuva é levada para outro mundo. Ainda eu sito o cheiro do teu cabelo, quando piscos os olhos e vejo que já foste molhada por outra chuva… chuva que já te molhou em outros tempos. E assim sim; surgem as dificuldades do pensamento.

Não sei como agir.
Nos meus olhos já correm as lágrimas que em tempos foram sentimentos de alegria. Não lhe chamo amor porque não sei, afinal, o que é amar.
QUERO-TE.


DAVID FAUSTINO

Nenhum comentário: